1. |
Tristeza e solidão
02:37
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(Baden Powell)
Ela não sabe
Quanta tristeza cabe numa solidão
Eu sei que ela não pensa
Quanto a indiferença
Dói num coração
Se ela soubesse
O que acontece quando estou tão triste assim
Mas ela me condena
Ela não tem pena
Não tem dó de mim
Sou da linha de umbanda
Vou no babalaô
Para pedir pra ela voltar pra mim
Porque assim eu sei que vou morrer de dor
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2. |
Água fria
01:44
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(Ciro Filho)
Foi um banho de água fria
E a cacimba transbordou
Musgos nos fazem derrapar
Como um tobogã à beira mar
E eu, inclinado a te soltar
Te perdi de novo
Querer é simples mas não é
Querer é simples mas não é suficiente
Querer é simples mas não é suficiente
Querer é simples e eu sou
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3. |
O vento
02:42
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(Dorival Caymmi)
Bora chamar o vento
Bora chamar o vento
Vento que dá na vela
Vela que leva o barco
Barco que leva a gente
Gente que leva o peixe
Peixe que dá dinheiro
Curimã
Curimã, ê
Curimã lombroso
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4. |
Oyá
01:15
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(Luiza Lian)
No alto da montanha eu vejo um vendaval
Preparo a minha a casa para um temporal
Depois dessa tormenta eu vou me encontrar
A minha mãe me chama para balançar
Oyá
Rainha do ar
Proteje os teus filhos
Os que estão à guerrear
Rainha da tempestade
No teu clarão
Me mostra a verdade
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5. |
Aquele cigarro
02:54
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(Olavo Luiz)
Fumei aquele cigarro
Huuum, aquele cigarro
E comecei a pensar
Mas a minha cabeça estava girando
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6. |
Maria, minha Maria
02:11
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(Biu Roque)
Maria, minha Maria
Meu doce da melancia
Te lembra daquele abraço
Que eu te dei ontem ao meio dia
Vem ver o belo luar
Que a tua ausência reclama
Mas que noite tão preciosa
Não deve dormir quem ama
Debaixo da Condesseira
Onde canta o Zabelê
Saudades da minha terra
Onde eu nasci vou morrer
Vem ver o belo luar
Que a tua ausência reclama
Mas que noite tão preciosa
Não deve dormir quem ama
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7. |
Lama
02:16
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(Núbia Lafayette)
Se quiser fumar eu fumo
Se quiser beber eu bebo
Não interessa a ninguém
Se o meu passado foi lama
Hoje quem me difama
Viveu na lama também
Comendo da minha comida
Bebendo a mesma bebida
Respirando o mesmo ar
E hoje, por ciúme
Ou por despeito
Acha-se com o direito
De querer me humilhar
Quem é tu?
Quem fosse tu?
Não és nada
Se na vida fui errada
Tu fosse errado também
Não compreendesse o sacríficio
Sorrisse do meu suplício
Me trocando por alguém
Se eu errei
Se pequei
Pouco importa
Se aos teus olhos estou morta
Pra mim morresse também
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8. |
É isso
02:05
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(Arthuri)
É hora de você saber
Agora o que eu vou dizer
Que agora, meu bem, eu quero você
Aqui comigo
E é isso
É isso
Hoje eu acordei
Com vontade de ter você aqui comigo
E é isso
Só isso
É isso
Agora, agora
Pow pow pow
Popow popopow
E é isso
Só isso
É isso
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9. |
Roxo
02:31
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(Ana Frango Elétrico)
Ainda tentando chutar a bola
Com o pneu da bicicleta
Se de noite, cada vez que liga a luz
É um novo dia pro teu peixe
Amanhã, de repente, pode ver o passeador
De cachorros
Que é merminho o Lenny Kravitz
O Lenny Kravitz
É o próprio Lenny Kravitz
Parece o Lenny Kravitz
Mistura magenta com azul e vai
Botar algum fogo no pau santo esquecido
Que a tua irmã te trouxe de viagem
Fala pra caraio mas não picha igreja
Fala pra caraio, num faz xixi na igreja
Fala pra caraio, num dá mijão na igreja
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10. |
É preciso
06:14
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(Gonzaguinha)
Minha mãe no tanque lavando roupa
Minha mãe na cozinha lavando louça
Lavando louça
Lavando roupa
Levando a luta
Cantando um fado
Alegrando a labuta
Labutar é preciso menino
Lutar é preciso menino
Lutar é preciso
A bola correndo nas pedras redondas da rua São Carlos
Deságua no asfalto do largo do estácio
E o menino atrás, ói lá
O meu menino atrás e vai
Mais um menino atrás
Ô Dina é preciso
Olhar essa vida,
Além desse filme do Cine Colombo
Saber dessa lama na festa do mangue
Conhecer a fama que cantam da dama
Pois ela com jeito e carinho me chama
Me leva à luta sem choro nem drama
Né, mãe?
Labutar é preciso
Ô, mãe
Lutar é preciso
O estribo dos bondes que cruzam no largo
Trilhando avenidas, ruelas e becos
Me deixam na Lapa ou na galeria
Ou no Café Talia e é lá que eu encontro
Papinho no ponto e volto pra casa
Com ele cansado, com pouco trocado
Violão calado
Violão calado
Violão cansado, calado, cansado
Ê, mãe
Labutar é preciso
Né, mãe?
Lutar é preciso
Ô, mãe
Lutar é preciso
Mas mãe não se zangue que as mãos eu não sujo
Apenas eu quis conhecer a cidade
Saber da alegria e da felicidade
Que vendem barato em qualquer quitanda
Mas volto arrasado tá tudo fechado
Talvez haja falta não há no mercado
E hoje ô Dina nem é feriado
E hoje ê Dina não é feriado
Né, mãe?
Labutar é preciso
Lutar é preciso
Ô, mãe
Lutar é preciso
Labutar é preciso
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11. |
Teste
03:19
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12. |
Árvore
02:33
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(Edson Gomes)
Vem me regar, mãe
Vem me regar
Todo santo dia
Pois todo dia é santo
E eu sou uma árvore bonita
Que precisa ter os seus cuidados
Me regar, mãe
Vem me regar
Me regar, mãe
E eu ando sobre a terra
E vivo sob o sol
E as minhas raízes
Eu balanço, eu balanço, eu balanço
Me regar, mãe
Vem me regar
Me regar, mãe
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