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Pl​á​gios

by Sudário

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1.
(Baden Powell) Ela não sabe Quanta tristeza cabe numa solidão Eu sei que ela não pensa Quanto a indiferença Dói num coração Se ela soubesse O que acontece quando estou tão triste assim Mas ela me condena Ela não tem pena Não tem dó de mim Sou da linha de umbanda Vou no babalaô Para pedir pra ela voltar pra mim Porque assim eu sei que vou morrer de dor
2.
Água fria 01:44
(Ciro Filho) Foi um banho de água fria E a cacimba transbordou Musgos nos fazem derrapar Como um tobogã à beira mar E eu, inclinado a te soltar Te perdi de novo Querer é simples mas não é Querer é simples mas não é suficiente Querer é simples mas não é suficiente Querer é simples e eu sou
3.
O vento 02:42
(Dorival Caymmi) Bora chamar o vento Bora chamar o vento Vento que dá na vela Vela que leva o barco Barco que leva a gente Gente que leva o peixe Peixe que dá dinheiro Curimã Curimã, ê Curimã lombroso
4.
Oyá 01:15
(Luiza Lian) No alto da montanha eu vejo um vendaval Preparo a minha a casa para um temporal Depois dessa tormenta eu vou me encontrar A minha mãe me chama para balançar Oyá Rainha do ar Proteje os teus filhos Os que estão à guerrear Rainha da tempestade No teu clarão Me mostra a verdade
5.
(Olavo Luiz) Fumei aquele cigarro Huuum, aquele cigarro E comecei a pensar Mas a minha cabeça estava girando
6.
(Biu Roque) Maria, minha Maria Meu doce da melancia Te lembra daquele abraço Que eu te dei ontem ao meio dia Vem ver o belo luar Que a tua ausência reclama Mas que noite tão preciosa Não deve dormir quem ama Debaixo da Condesseira Onde canta o Zabelê Saudades da minha terra Onde eu nasci vou morrer Vem ver o belo luar Que a tua ausência reclama Mas que noite tão preciosa Não deve dormir quem ama
7.
Lama 02:16
(Núbia Lafayette) Se quiser fumar eu fumo Se quiser beber eu bebo Não interessa a ninguém Se o meu passado foi lama Hoje quem me difama Viveu na lama também Comendo da minha comida Bebendo a mesma bebida Respirando o mesmo ar E hoje, por ciúme Ou por despeito Acha-se com o direito De querer me humilhar Quem é tu? Quem fosse tu? Não és nada Se na vida fui errada Tu fosse errado também Não compreendesse o sacríficio Sorrisse do meu suplício Me trocando por alguém Se eu errei Se pequei Pouco importa Se aos teus olhos estou morta Pra mim morresse também
8.
É isso 02:05
(Arthuri) É hora de você saber Agora o que eu vou dizer Que agora, meu bem, eu quero você Aqui comigo E é isso É isso Hoje eu acordei Com vontade de ter você aqui comigo E é isso Só isso É isso Agora, agora Pow pow pow Popow popopow E é isso Só isso É isso
9.
Roxo 02:31
(Ana Frango Elétrico) Ainda tentando chutar a bola Com o pneu da bicicleta Se de noite, cada vez que liga a luz É um novo dia pro teu peixe Amanhã, de repente, pode ver o passeador De cachorros Que é merminho o Lenny Kravitz O Lenny Kravitz É o próprio Lenny Kravitz Parece o Lenny Kravitz Mistura magenta com azul e vai Botar algum fogo no pau santo esquecido Que a tua irmã te trouxe de viagem Fala pra caraio mas não picha igreja Fala pra caraio, num faz xixi na igreja Fala pra caraio, num dá mijão na igreja
10.
É preciso 06:14
(Gonzaguinha) Minha mãe no tanque lavando roupa Minha mãe na cozinha lavando louça Lavando louça Lavando roupa Levando a luta Cantando um fado Alegrando a labuta Labutar é preciso menino Lutar é preciso menino Lutar é preciso A bola correndo nas pedras redondas da rua São Carlos Deságua no asfalto do largo do estácio E o menino atrás, ói lá O meu menino atrás e vai Mais um menino atrás Ô Dina é preciso Olhar essa vida, Além desse filme do Cine Colombo Saber dessa lama na festa do mangue Conhecer a fama que cantam da dama Pois ela com jeito e carinho me chama Me leva à luta sem choro nem drama Né, mãe? Labutar é preciso Ô, mãe Lutar é preciso O estribo dos bondes que cruzam no largo Trilhando avenidas, ruelas e becos Me deixam na Lapa ou na galeria Ou no Café Talia e é lá que eu encontro Papinho no ponto e volto pra casa Com ele cansado, com pouco trocado Violão calado Violão calado Violão cansado, calado, cansado Ê, mãe Labutar é preciso Né, mãe? Lutar é preciso Ô, mãe Lutar é preciso Mas mãe não se zangue que as mãos eu não sujo Apenas eu quis conhecer a cidade Saber da alegria e da felicidade Que vendem barato em qualquer quitanda Mas volto arrasado tá tudo fechado Talvez haja falta não há no mercado E hoje ô Dina nem é feriado E hoje ê Dina não é feriado Né, mãe? Labutar é preciso Lutar é preciso Ô, mãe Lutar é preciso Labutar é preciso
11.
Teste 03:19
12.
Árvore 02:33
(Edson Gomes) Vem me regar, mãe Vem me regar Todo santo dia Pois todo dia é santo E eu sou uma árvore bonita Que precisa ter os seus cuidados Me regar, mãe Vem me regar Me regar, mãe E eu ando sobre a terra E vivo sob o sol E as minhas raízes Eu balanço, eu balanço, eu balanço Me regar, mãe Vem me regar Me regar, mãe

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Da capa ao último acorde, esse disco é todo plágio. Talvez desautorizado, como todo crime, talvez sem interesse de pedir autorização. Mas o precedente aberto para o crime aqui é válido: fala mais sobre nossa época e sobre as diversas informações que surgem ao nosso redor, do que necessariamente sobre o delito de invadir a criação de alguém. Plágios, compilação de interpretações por Adriano Sudário, recolhe novas pérolas da música brasileira, de Ana Frango Elétrico a Luiza Lian, passando por músicas de contemporâneos de lugar e tempo do músico (como Ciro Farias, em Água Fria), até o oportuno roubo da capa do Goo, do Sonic Youth, tão roubada quanto reinterpretada, e passa tudo por um filtro pessoal e confessional. Por favor, não avise ao delegado.

- Pedro Lucas

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released February 6, 2020

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Sudário Natal, Brazil

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